I am a girl filled with dreams.

The fault in our stars.

TFIOS

Como não poderia deixar de ser, fui ver o filme "The fault in our stars". Escusado será dizer que o filme me fez pensar um pouco sobre a morte. Sei que não é esse o seu objectivo nem a sua mensagem. Por outro lado, escrever sobre a morte foi algo que nunca pensei ser tão fácil. Sei que não é um assunto muito bom e entendo que muitos discordem do que estou prestes a dizer mas um blogue é exactamente isso, uma maneira de divulgar novas ideias e pontos de vista.
A morte é algo inevitável. É ela que decide quando nos vir buscar, não nós e, por muito que a evitemos, ela está sempre dois passos à nossa frente.
Muitas pessoas acreditam em Deus, mas vêm a morte como o Diabo ou algo mau. Mas morrer, para essas pessoas, não deveria ser começar uma nova parte da sua vida junto a quem tanto rezaram?
E se a morte for Deus? Rezariam a ela? Afinal, é dela que todos tentamos fugir, mas caso ela assim o decida, nenhum de nós consegue escapar.
Todos temos de acreditar em algo perfeito mas nada o é. Deus? Se Deus é assim tão perfeito porque é que ele deixa tanta gente sofrer neste mundo cheio de preconceitos? É irónico. Queremos tanto acreditar num ser superior à raça humana que criamos um ser com tantos ou mais defeitos e falhas que nós. 
A morte, por outro lado é perfeita. Sabemos que é real porque toda a gente a encontra mais tarde ou mais cedo e não discrimina ninguém. A morte chega a todas as pessoas, não interessa de que cultura ou religião elas sejam. Sejam as pessoas velhas, novas, brancas, pretas, heteros ou gays. 
O dinheiro não paga à morte, ela também chega aos ricos como aos pobres. Já Deus, dificilmente chega a toda a gente. E quem nos dá a garantia de que o vamos conhecer? Que ele é real?
Será a morte, Deus? Ou é demasiado inacreditável, uma vez que a morte nos separa dos nossos entre queridos? Mas todos nós partiremos e, ou somos os primeiros e deixamos simplesmente de viver, ou somos os últimos e vemos toda a gente à nossa volta a morrer.

2 comentários:

Luna disse...

Eu ainda nao vi o filme..

dinamene disse...

eu estou pronto para ela, quando ela quiser vir que venha até lá vou viver cada dia como se fosse o único. ao ler o livro e a ver o filme, também me deixou imensas questões como a ti, e uma delas foi que no fundo tenho o mesmo medo do Gus, o esquecimento, e apesar de todos um dia virmos a ser esquecidos como disse a Hazel, não quero que não vá ninguém ao meu funeral.